A Confederação de Serviços de Portugal (CSP) vai apresentar a candidatura ao Conselho Económico e Social. Representar o sector terciário, colocar na agenda os temas transversais ao sector dos serviços, como a economia digital, por exemplo, e tornar a concertação social mais ampla e eficaz são as principais razões desta candidatura. Jorge Jordão, presidente da direção, fez o anúncio durante uma conferência de imprensa onde foi apresentada a nova direção e a estratégia da CSP para a concertação social.
“Neste momento, o grande objetivo que se coloca à CSP, que congrega toda uma massa crítica de associações empresariais e organizações, das mais dinâmicas do tecido empresarial, é ter uma voz autorizada no Conselho Económico e Social”, disse à Lusa o presidente do CSP, Jorge Jordão.
A CSP abrange sectores da economia capazes de gerar mais de 20% do PIB, que envolvem cerca de 220 mil empregos diretos e cujos associados são responsáveis pela cobrança de 1/3 da receita global do IVA, contribuindo também significativamente para a capitalização bolsista no nosso mercado de capitais.
Na CSP estão representados os sectores da distribuição, telecomunicações, centros comerciais, comunicação comercial, tecnologias de informação, cuidados de saúde, comércio grossista e eletrónico, segurança privada, transportes expresso e estudos de mercado. A Confederação abrange, assim, sectores muito dinâmicos que apostam na investigação e desenvolvimento como motores essenciais da competitividade empresarial, empregando jovens altamente qualificados e contribuindo para a dinamização da economia digital.
Jorge Jordão considera que a candidatura ao CES contribuirá para tornar a CSP “num parceiro social cuja voz seja reconhecida na análise e discussão das políticas públicas indispensáveis ao desenvolvimento económico e social do nosso País e com reflexos inevitáveis no seu tecido empresarial”.